1. |
Deixe estar
05:40
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Não sei dizer
Se ao menos dessa vez
Vou lembrar dos sonhos
Que esqueço pelas manhãs
Olhos ignotos
Tão absortos
Beira o abstrato
Raios luminosos paralelos
Deixei atrás o mesmo que ontem
É um tanto improvisado
Ouço um canto manso
de pequenas melhoras
Deixe estar perto
Deixo estar perto
Pé na areia e os sentidos tontos
Vento sopra leste
Ventre, mãos, ânimo
Acima o azul celeste
Me acostumo as impermanências.
Maré que varia
Nasce a madrugada
Fecho os olhos tontos
O caminho à frente
É sempre descoberta.
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2. |
Fresta
03:01
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Deitada na sala,
claridade na cara.
Demanda que cobra,
dou linha às horas.
Rastros que falam
dessa inconstância, dessa incerteza
que deságua aqui.
Quebra o sono
e vai viver assim?
Sinapses acostumadas
beliscam a alma,
passam pelas frestas nos instantes.
São tantas querências, ambivalências,
um leva e traz.
Mesmo assim o amanhã,
vou encarar.
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3. |
Contraste
03:19
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Sem pontos de partida em comum
Contraste de ideais
Tentaram dizer, ludibriar por quem?
Destemperos seguidos de alento
Ao meu entender, não dá pra esquecer
A boa fé guiará
Sem premissas para
basear a conclusão
Contraste das palavras
Tentativas de descobrir o tanto que errei
Te vejo na porta de entrada
Sentimento vem,
perguntará mas já aceitei
Mundo novo se apresenta
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4. |
Não tem
02:29
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Mais do que peço
Quais eu vou buscar?
Mais do que vejo
Quais eu vou buscar?
Há tanto
É de se perder de vista
o que mora oculto nas entrelinhas
Veracidades que alteram somente
para servir à novas narrativas
Não esqueça, vale a pena o simples
neste mar que é ser
Há tanta
É de se perder de vista,
Minha ousadia de sair de suas linhas
Pensas que és astuto e rei
Mas ainda está
Longe de ter controle
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5. |
Terra gold
00:30
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6. |
Passagem
04:47
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Nada à risca
Mastigo a fala
Desviar atrás da
cor entre as
Brechas e sinais
Deixei entrar
E dessa vez veio
Trocas honestas
Sem esconder
O caos
Tanto a arriscar
Visto a fala
Desviar
Passa a noite, sai o sol
Vejo o que veio a ser
Das somas de mim
Deixo verter no raiar que vem
Dentre as razões que têm
Versos de calma, acalentei
É impreterível, eu sei
Tempo vai findar o que veio a ser
Das somas de mim
Nada à risca
Partilho a fala
Desviar
E como um tecido vivo que envolve
Visto me de coragem
Movimento com o corpo a água
vou pela margem do rio
Sem medo de tentar
Pensar já
Por inteiro
Pensa já
É ligeiro
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7. |
Ao que vier
04:27
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Um pé atrás com o quê e quem vem,
são as más vivências que me deparei
e algo que se amontoa como caixas
guardadas há meses.
O que trago aqui é difícil,
são partículas indivisíveis.
Tem coisas que sei esperar,
outras que quero pra já.
Ouço o cão que late lá fora.
Talvez seja um aviso para ir embora,
vai depender do quê?
Tem coisas que sei esperar,
outras que quero pra já.
Às vezes o que importa está
nas minudências.
Tu salva, adentra.
Deixo ceder os nós que se
repetem na memória, e o bem
e o mal de quem vier
não vai me amedrontar.
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8. |
Artifíce
03:54
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Há mil nomes, faces que
Deram para lhe distinguir
Desse baile corporal
Diz içar
Ver se vai haver
Verbo, garganta
Ver se vai haver
Corpo, alma a salvar
Mas tem paradigmas
Dói esquecer como lembrar
Era impreciso, não vi por inteiro
Tem, ainda bem,
Verbo, garganta
Tem, ainda bem,
Outro olhar, perspectivas
Desse baile corporal
Diz içar
Não te busco em resposta
do que não sei (2x)
Ver se vai haver
Sem correr
Sem artífices
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9. |
Frágil
03:18
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Deixei de estar perto
Não tenho nada a lhe dar
Tenaz em tocar toda
Fragilidade que revolve
Nesse ínterim suspenso, emergi
E o sal me queima os olhos
E o sol me queima a pele
Imensidão
E quando meus pés tocaram o chão
Me defrontava onde a intenção resultará
Um velho saran, tempestade à vista
Mas a intuição mira
onde quero chegar
E vai me atentar a
tudo que ainda vale a pena
Tangível ou não
Terra firme ou inexatidão.
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10. |
Búzios 2
01:11
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